quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Acessibilidade- variados sentidos



A conscientização nas escolas é um processo em crescimento e isso é importante para a inclusão. Apenas devemos tomar alguns cuidados: uma escola em piso térreo não é uma garantia de que tudo é acessível, pode facilitar a vida do aluno cadeirante, mas e o aluno cego ou surdo? Tornar uma escola acessível é melhorar a acessibilidade em todos os níveis, considerando que a acessibilidade não e apenas arquitetônica, vamos ver as demais modalidades de acessibilidade:

Acessibilidade arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas em todos os recintos internos e externos da escola e nos transportes coletivos. Acessibilidade comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais, linguagem corporal, linguagem gestual etc.), na comunicação escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, textos com letras ampliadas para quem tem baixa visão, notebook e outras tecnologias assistivas para comunicar) e na comunicação virtual (acessibilidade digital).Acessibilidade metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (adaptações curriculares, aulas baseadas nas inteligências múltiplas, uso de todos os estilos de aprendizagem, participação do todo de cada aluno, novo conceito de avaliação de aprendizagem, novo conceito de educação, novo conceito de logística didática etc.), de ação comunitária (metodologia social, cultural, artística etc. baseada em participação ativa) e de educação dos filhos (novos métodos e técnicas nas relações familiares etc.). Acessibilidade instrumental: sem barreiras nos instrumentos e utensílios de estudo (lápis, caneta, transferidor, régua, teclado de computador, materiais pedagógicos), de atividades da vida diária (tecnologia assistiva para comunicar, fazer a higiene pessoal, vestir, comer, andar, tomar banho etc.) e de lazer, esporte e recreação (dispositivos que atendam às limitações sensoriais, físicas e mentais etc.). Acessibilidade programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias, resoluções, medidas provisórias etc.), em regulamentos (institucionais, escolares, empresariais, comunitários etc.) e em normas de um geral. Acessibilidade atitudinal: através de programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultando em quebra de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

domingo, 28 de agosto de 2011

Apartheid contra as Pessoas com Deficiência



Amigos e amigas, o texto abaixo foi extraído do site Bengala Legal e foi escrito pela Draª Ana Paula Crozara de Resende*.

Vivemos em um mundo onde muito se fala sobre Direitos Humanos, mas o desrespeito permanece em pauta para muitos dos humanos. Na maioria das vezes, no imaginário coletivo, quando se fala em direitos humanos associamos com cadeias lotadas, práticas cruéis e de tortura para presos. Ocorre que, existem várias pessoas que, apesar de serem gente, da mesma espécie científica dos homo sapiens, parecem invisíveis e não são facilmente associadas as questões que envolvem direitos humanos.

Estou falando das pessoas com deficiência, que em muitos casos não cometeram nenhum crime e que ainda pagam impostos, mas são excluídas da possibilidade de usufruir de direitos humanos básicos, simplesmente por conviverem diariamente com uma deficiência que receberam de “presente da vida”.

Importante esclarecer que a deficiência dessas pessoas é só mais uma característica dentre as várias que todo mundo possui, mas comumente é representativa dessas pessoas, como se a pessoa fosse sua deficiência, o que é um absurdo!

Muitos dos meus leitores vão dizer que não, que as pessoas com deficiência também são sujeitos de direitos, inclusive os humanos e universais, e que a legislação brasileira e até a nossa Constituição não fala em diferentes níveis de cidadania.

Tudo muito lindo até aparecer uma pessoa com deficiência no mundo real e que queira estudar na sua escola, ler os livros que você publicou, trabalhar na sua empresa, divertir-se no seu estabelecimento de lazer, até mesmo freqüentar a sua igreja, assistir a um casamento ou fazer uma visita à sua casa ou local de trabalho.

O pânico aumenta se essa pessoa se recusar a ser carregada ou se simplesmente apontar que o problema é a escada, a falta de livro no formato acessível, a ausência de áudio-descrição na propaganda linda que você colocou na televisão, ou a falta de acessibilidade virtual no sítio da sua empresa. Bom, a sua casa estaria resguardada não fosse aquela vontade incontrolável de sua visita que, depois de uns aperitivos precisa, como toda pessoa, usar o banheiro.

E agora? Você não sabia e não foi informado/a que em uma porta de 60 centímetros não passa uma cadeira de rodas? Você não tem obrigação de saber que o livro impresso não atende todas as necessidades de todos os leitores e que isso pode ser considerado, pelo código do consumidor, um defeito? E você que é o responsável pela igreja esqueceu que a porta lateral — aquela onde tem a rampa exigida pela Prefeitura — precisava estar aberta? Será que pedir desculpas vai adiantar alguma coisa ou só vai piorar a raiva pela exclusão tácita que a pessoa está sentindo?

A escola não pode recusar a matrícula porque é crime, mas ela cria tanta confusão na hora em que é informada sobre a deficiência da criança, que muitos pais preferem não expor seus filhos a tamanha discriminação.

É por isso que afirmamos que vivemos num APARTHEID silencioso contra as pessoas com deficiência. Ninguém diz que não se pode entrar na igreja, só que a porta, quando existe, está trancada e ninguém tem a chave e ainda pior, ninguém pensa em como abrir a porta, mas em como se livrar daquela pessoa com deficiência ou em como evitar a presença dela para não mostrar a incoerência entre o discurso e a prática.

Naquele momento o problema é a presença da pessoa com deficiência e simplesmente é bastante complexo para a pessoa, nessas situações de “crises”, que só quer participar, mostrar que o problema é a falta de acessibilidade ou o desrespeito aos direitos daquele ser humano ali diante de você.

E no imaginário coletivo e na vida real, vamos criando mais e mais barreiras para separar essas pessoas do nosso convívio. Transporte acessível? Só especial e separado porque não podemos imaginar que uma pessoa queira sair de sua casa e viver… E por falar nisso, quando encontramos alguém com deficiência que está aí no mesmo lugar que você, batalhando por sua independência como a maior parte dos brasileiros e das brasileiras, logo rotulamos – EXEMPLO DE VIDA, não queremos saber de fato o que ela faz, mas para segregar colocamos em outra categoria dos que devem ser admirados… Porque assim fica mais fácil deixá-los longe de nosso convívio.

Mas ainda nos resta uma esperança que a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, primeiro Tratado Internacional de Direitos Humanos, elaborada pela ONU e com caráter vinculante, que foi ratificada pelo Brasil, com quórum qualificado para dar visibilidade a 14,5% da população, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2000 para que possa ser usada como arma de enfrentamento mundial desse terrível APARTHEID silencioso e que você pode contribuir e muito para sua manutenção se continuar omisso e fazendo de conta que não vê tudo o que disse acima.

Por isso e muito mais, queremos que essa Convenção seja rotulada como a Convenção contra o APARTHEID das pessoas com deficiência.

* Ana Paula Crozara de Resende – advogada, membro do Centro de Vida Independente Araci Nallin, professora de acessibilidade e inclusão social da Universidade de Uberaba.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Questões que vão aparecer




Intolerância é algo que se muda com o tempo


Quando o assunto é inclusão de deficientes na sala de aula, surgem as perguntas mais cabeludas, tanto em crianças como em adultos. Veja algumas dicas de como driblar o constrangimento e o preconceito.
• ­Quando as crian­ças come­çam a per­ce­ber que um ­colega tem uma difi­cul­dade, per­gun­tam: “Por que ­fulano não ain­da?”, “Por que não fala?” O ­melhor é expli­car que o ami­go ainda não con­se­gue fazer isso. Basta falar com cla­reza sobre as difi­cul­da­des e pos­si­bi­li­da­des.

• Mui­tas vezes, as crian­ças acham que podem “pegar” o que o colega tem, como se fosse uma ­doença. ­Quando essa falsa ­crença é escla­re­cida, a apro­xi­ma­ção cos­tuma mudar.

• Se um pai qui­ser tirar o filho da ­escola por­que na ­classe dele há uma ­criança espe­cial, a ­escola e os ­outros pais podem ten­tar expli­car que há ­ganhos para todos, e que seu filho não ­ficará pre­ju­di­cado nos estu­dos. Mas às vezes não tem jeito. Into­le­rân­cia é algo que se muda com o tempo.

Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/questoes-inclusao-394683.shtml


É verdade que os autistas não podem ser contrariados?



Faça um pequeno retrospecto das suas experiências cotidianas. Você possivelmente acordou mais cedo do que gostaria; calçou sapatos, mas, se pudesse escolher, usaria sandálias. E, para falar a verdade, sua vontade hoje era de ir à praia, mas, como não era fim de semana ou feriado, você foi trabalhar. Mas, não se preocupe, pois este não é um “fardo” só seu. A vida é assim para todos.
Desde que nasce o ser humano é permanentemente confrontado com a experiência da frustração. Um dia o leite estava mais quente do que a criança gostaria, ou seu cuidador não compreendeu que seu choro era motivado por dor de barriga e não por fome. Um pouco mais velha, a criança já é capaz de usar palavras para expressar suas preferências e dores, mas neste momento é convocada a deixar a segurança do ambiente familiar e confrontar-se com os desafios e normas do espaço escolar. Paulatinamente, as exigências aumentam e, com isso, aumentam também as possíveis discrepâncias e os necessários acordos entre o desejo de cada um e as demandas do mundo.
É verdade que para as crianças com graves dificuldades no desenvolvimento emocional, como o autismo, lidar com a frustração pode ser uma tarefa mais árdua. No entanto, é um erro tremendo pensar que elas não devam ser contrariadas, uma vez que tal experiência, como vimos, é indissociável da condição humana. Assim, ser contrariado pode ser estruturante, por possibilitar à criança desenvolver maturidade emocional para vivenciar outras experiências igualmente humanas.
No entanto, muitas famílias e educadores, por vezes no intuito de proteger as crianças com dificuldades, acabam impedindo-as de se confrontar com as experiências cotidianas de contrariedade. Esta atitude, porém, em vez de contribuir para o melhor desenvolvimento emocional destas crianças, geralmente termina por colaborar com a constituição de pequenos tirânicos, birrentos, incapazes de se identificar com as necessidades dos outros e de se submeter às regras da convivência social e, consequentemente, deixam de partilhar também os encantos e possibilidades advindos deste convívio.



Fonte:http://ouvindomelhorcentroauditivoeclnica.blogspot.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O BRINCAR COMO AUXÍLIO NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA AUTISTA



A brincadeira é a linguagem das crianças. Pela brincadeira se pode aprender a interação social, trabalhar a atenção, sequências, habilidades, solucionar problemas, explorar sentimentos, desenvolver causa e efeito, estimular a criatividade. Com a falta de interação social, comunicação e problemas no comportamento, muitos autistas vão necessitar de ajuda para estabelecer uma relação com outras crianças e muitos não sabem brincar, o que precisa ser ensinado.

Para começar escolha algo que funcione com o autista, o que chamaria a sua atenção (dinossauros, tubarão, fadas, jogos, bola). Deixe a criança iniciar a brincadeira, fazer uma escolha. Se a criança recusar a sua presença na brincadeira comece apenas observando-a brincar, depois introduza comentários ("nossa, este carro é bem veloz!"). Não se preocupe se a criança ignorar seus comentários, continue a introduzi-los aos poucos.

Ajude a criança a engajar-se na comunicação recíproca na brincadeira. Exemplo: a criança está brincando com um carrinho. Você pode pegar outro carro e dizer: "este carro amarelo corre melhor que o azul. Vou mostrar! Cadê o azul? Ah! aqui está". (Pegue o carro marrom e deixe a criança corrigir você). Cometa outros erros e comece uma corrida de carros com isso.

Quando a criança estiver confortável em brincadeiras recíprocas, aumente a interação.
Exemplo: Ela só quer brincar de carrinho, pegue um brinquedo de animal e peça carona, depois reclame que o cachorro está com fome proteste e insista, com o tempo a criança vai parar e brincar de alimentar o cachorro. Aumente a brincadeira e encontre alguns amigos para o lanche, como o elefante, leão, e outros, alargando o horizonte e os interesses da criança. Se for muito sobrecarregado para a criança este passo, volte um pouco para traz.

Evite questionamentos e direcionamentos. Muita estrutura e perguntas nesta hora podem inibir tanto a iniciativa da criança como o processo dela solucionar problemas. Quando a criança estiver se sentindo confortável com a brincadeira recíproca, você poderá direcionar a brincadeira para conceitos e seqüências que deseja trabalhar. Exemplo: Ela só brinca de carrinho e sempre os coloca na mesma ordem. Introduzindo o cachorro e novos problemas, a criança começará a dar atenção a outros brinquedos.

Brinque e interaja. Pretenda ser um dos brinquedos e explore isso. Exemplo: Ao invés de dizer "venha e me ajude a construir um forte", seja um personagem que está pedindo ajuda. Converse com os brinquedos. Quando a criança estiver acostumada com este tipo de brincadeira tente mudar sua estrutura. Exemplo: Se ele só quer brincar com o carro azul, peça para deixar que você brinque uma vez com o carro azul.

Se a atenção da criança for mínima, não puxe a brincadeira por muito tempo. O importante é ela aprender como é gostoso brincar com outras pessoas.
Não se preocupe se está fazendo certo ou errado. Se divirta com o processo. O único erro é não brincar ou não tentar interagir com a criança.

O QUE NOS LEVA A IMITAR?



Contato visual convida ao mimetismo, dizem cientistas

     A imitação pode ser a forma mais sincera de elogio, mas como decide o nosso cérebro quando e quem devemos imitar? Segundo investigadores da Universidade de Nottingham, a chave pode estar num convite implícito comunicado através do contacto visual.
     Um estudo publicado no Journal of Neuroscience pela equipa de cientistas da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham mostra que o contacto visual parece agir como um convite para o mimetismo, provocando mecanismos na região frontal do cérebro que controlam a imitação.
      Os resultados podem ser as primeiras pistas para entender por que algumas pessoas, como crianças com autismo, lutam para compreender quando se espera que copiem as acções dos outros em situações sociais.
       “Muitos estudos têm investigado a cópia e a imitação em termos de ‘neurónios-espelho’, que se acredita serem partes especializadas do cérebro humano que implementam imitação. No entanto, também sabemos que a imitação é cuidadosamente controlada, as pessoas não imitam tudo o que vêem e só copiam o que é importante”, afirmou Antonia Hamilton, investigadora principal do estudo.
        “Estudos anteriores mostraram que quando alguém faz contacto visual connosco, é mais provável que copiemos essa pessoa. Então, o contacto visual parece agir como uma mensagem que diz ‘copia-me agora’. Este estudo recente teve como objectivo ver o que acontece a esse sinal no cérebro”, continuou.
          A equipe de psicólogos utilizou a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro de voluntários enquanto assistiam a vídeos de uma actriz que, por vezes, fazia contacto visual com eles enquanto abria e fechava a mão. O participante foi informado de que deveria abrir a sua própria mão sempre que visse a actriz a mover a dela. Em alguns ensaios o participante copiou a actriz, noutros não.
          O tempo de resposta revelou que o participante imitou inconscientemente e mais rapidamente a actriz quando esta promovia o contacto visual. Os cientistas analisaram os dados de imagem cerebral para descobrir quais áreas do cérebro controlavam a decisão de imitar. A análise utilizou um novo método matemático chamado de modelagem causal dinâmica para calcular o processamento de informações no cérebro, algo que nunca foi aplicado à imitação.
           Os dados comprovaram que as regiões do cérebro de neurónios-espelho desempenham um papel na tarefa de copiar.
Contudo, revelaram também que essas regiões são controladas pelo córtex pré-frontal medial, uma área do cérebro associada com o planeamento de complexos comportamentos cognitivos, expressando a personalidade, a tomada de decisões e resposta a situações sociais.
           De acordo com Antonia Hamilton, “estudos anteriores mostraram que essa região cerebral pré-frontal medial está activa em muitas situações sociais, mas responde menos em pessoas com autismo, o que explica por que as crianças do espectro autista não possam copiar na altura certa”.
           A cientista considera que “compreender o controlo da imitação tem implicações para muitas outras áreas da psicologia. Por exemplo, os adolescentes cujo córtex pré-frontal está menos desenvolvido podem ser mais facilmente levados a imitar comportamentos de risco? Poderia um maior contacto visual entre crianças e professores levar a uma melhor aprendizagem por imitação? Poderá um maior controlo da imitação ajudar as crianças com autismo a aprender e interagir de forma mais eficaz? Planeamos realizar mais investigação para responder a estas perguntas”.

Fonte : Ciência Hoje 2011-08-17

TRÂNSITO LEGAL PARA OS BAIXINHOS



POESIA

TRÂNSITO LEGAL
             Autora: Ledy B. Vieira
                   
 SE EU TIVESSE UMA FÓRMULA MÁGICA
O POVO SERIA GENIAL.
TERIA PREFERÊNCIA Á VIDA
NOSSO TRÂNSITO SERIA LEGAL.

COM ESSA FÓRMULA MÁGICA
NOSSO TRÂNSITO EU MUDARIA.
TERIAM MAIS RESPEITO À VIDA
AS PESSOAS NÃO SOFRERIAM.

TODOS RESPEITARIAM AS REGRAS
E PLACAS DE SINALIZAÇÃO.
TERIÁMOS UM TRÂNSITO MAIS HUMANO
PARA TODOS OS CIDADÃOS.

NINGUÈM ABUSARIA DA VELOCIDADE
NEM FARIAM ULTRAPASSAGENS INDEVIDAS.
RESPEITARIAM PEDESTRES E CICLISTAS
NAS RUAS E NAS GRANDES AVENIDAS.

OS PEDESTRES ANDARIAM PELA CALÇADA
POIS A RUA É DO CARRO PASSAR.
OS CICLISTAS ANDARIAM PRÓXIMO AO MEIO-FIO
PARA O TRÂNSITO  NÃO  TUMULTUAR.

NO TRÂNSITO CADA UM DE NÓS
TEM O SEU LUGAR.
PARA QUE HAJA MUDANÇAS
TODOS TÊM QUE COOPERAR.

JÁ QUE NÃO TENHO ESSA FÓRMULA MÁGICA
PARA O TRÂNSITO MUDAR.
ESPERO QUE CADA UM DE NÓS
PARE PARA ANALISAR:

QUE TRANSITAR É UM DIREITO NOSSO
CUMPRIR AS REGRAS É UM DEVER.
O TRÂNSITO É DE TODOS
É SÓ SABERMOS CONVIVER.

DIRIJA COM ATENÇÃO 
               Autora: Ledy B. Vieira

MOTOCICLISTA!!!
VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR!
O QUANTO É IMPORTANTE
 NO TRÂNSITO SE CUIDAR?

COM SUA MOTO
VOCÊ PODE SE AVENTURAR.
PORÉM NUNCA SE ESQUEÇA:
__ O CAPACETE, VOCÊ DEVE USAR.
__É ISSO AÍ!
O CAPACETE É FUNDAMENTAL.
DÊ PREFERÊNCIA À VIDA
VAMOS JUNTOS FAZER UM TRÂNSITO LEGAL.
SEM VIOLÊNCIA E SEM MORTES
POIS VIVER É BOM DE MAIS.
NO TRÂNSITO PRECISAMOS
SEMPRE ATENTO ESTAR.
A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO
É UMA TRISTE REALIDADE.
POR ISSO NOS PEDIMOS A VOCÊ:
__NÃO ABUSE DA VELOCIDADE.
SE INGERIR BEBIDA ALCOOLICA
NEM PENSE EM DIRIJGIR.
VOCÊ PODE PERDER A DIREÇÃO
E UM POSTE ATINGIR.
SE VOCÊ AMA SUA VIDA
DIRIJA COM ATENÇÃO.
RESPEITE TODAS AS REGRAS
ESSA É SUA OBRIGAÇÃO.
TENHA UM BOM COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO.
ESSA É A MELHOR SAÍDA.
VAMOS TODOS
DARMOS PREFERÊNCIA À VIDA.

MOTOCICLISTA:VOCÊ É ESPECIAL.
                      Autora: Ledy B. Vieira          
AMIGO MOTOCICLISTA
QUE AQUI ESTÁ.
NÓS DA TURMINHA DO TRÂNSITO
QUEREMOS LHE FALAR.
TOME CUIDADO
QUANDO ESTIVER A TRANSITAR.
USE SEMPRE O CAPACETE
POIS VOCÊ PROTEGIDO VAI ESTAR.
ESTEJA SEMPRE ATENTO
QUANDO ESTIVER NA DIREÇÃO.
CUIDE DE NOSSAS CRIANÇAS
ELAS SÃO O FUTURO DESTA  NAÇÃO
NÃO ABUSE DA VELOCIDADE
PARA NÃO SE MACHUCAR.
SUA VIDA É MUITO PRECIOSA
VOCÊ DEVE SE CUIDAR.
ACIDENTES TÊM OCORRIDOS
COM VITIMAS FATAIS.
NÃO PERMITA QUE A IMPRUDÊNCIA
VENHA A SUA VIDA ROUBAR.
VOCÊ MOTOCICLISTA
É MUITO ESPECIAL.
VALORIZE A SUA VIDA
FAÇA UM TRÂNSITO MAIS LEGAL.

AGORA COLOQUE EM PRÁTICA
TUDO O QUE VOCÊ APRENDEU.
PARA HAVER MUDANÇAS NO TRÂNSITO
DEPENDE DE VOCÊ E EU.
(TODOS)
                   SEJA UM MOTOCICLISTA MAIS PRUDENTE!
                   VALORIZA À VIDA!

ATITUDES SOLIDÁRIAS                     
 Autora: Ledy B. Vieira 

OLÁ VOVÔ E VOVÓ!
É COM VOCÊS QUE QUEREMOS FALAR!
TOME MUITO CUIDADO
QUANDO ESTIVEREM A TRANSITAR.

O TRÂNSITO DE NOSSA CIDADE
É MUITO AGITADO.
POR ISSO ANDE SEMPRE PELA CALÇADA
PARA NÃO SER ATROPELADO.

QUANDO FOR ATRAVESSAR A RUA
PRESTE MUITA ATENÇÂO.
PASSE PELA FAIXA DE PEDESTRE
RESPEITE A SINALIZAÇÃO.

FAÇA DE SEU ENVELHECER
UM CAMINHO DE ESPERANÇA.
QUANDO FOR ANDAR DE CARRO
USE O CINTO DE SEGURANÇA.

NUNCA SE ESQUEÇA:
__ SE CUIDAR É FUNDAMENTAL!
POIS UMA BATIDA
PODE SER FATAL.

OS PEDESTRES DA TERCEIRA IDADE
PRECISAM SER RESPEITADOS.
E VOCÊ MOTORISTA
DIRIJA COM MAIS CUIDADO.

NOSSAS ATITUDES NO TRÂNSITO
DEVEM SER MAIS SOLIDÁRIAS.
VAMOS NOS UNIR
E MUDAR ESSA HISTÓRIA.

AJUDE UM IDOSO ATRAVESSAR A RUA.
TENHA POR ELE RESPEITO, TRATE-O COM EDUCAÇÃO.
ELE É UMA PESSOA DIGNA
E MERECE NOSSA COMPREENSÃO.

VAMOS NOS DAR AS MÃOS
E FAZER UM TRÂNSITO MELHOR.
CRIANÇAS,JOVENS E ADULTOS
MERECEM VIVER EM PAZ.

MOTORISTA DO FUTURO                    
Autora: Ledy B. Vieira 

OS MOTORISTAS DO FUTURO
SERÃO MUITO MAIS PRUDENTES.
VÃO DIRIJIR COM CUIDADO
PARA NÃO MATAR MAIS GENTE.

PERCEBERAM QUE NO PASSADO
FIZERAM MUITA CONFUSÃO.
FURARAM O SINAL VERMELHO
NÃO RESPEITARAM A SINALIZAÇÃO.

PARARAM PARA REFLETIR
QUANTOS ERROS GRAVÍSSIMOS COMETERAM.
VIRAM QUE NÃO VALE A PENA
SER NO TRÂNSITO UM DESORDEIRO.

ELES JÁ NÃO FALAM AO CELILAR
QUANDO ESTÃO NA DIREÇÃO.
POIS NO FUTURO QUEM NÃO RESPEITA AS REGRAS
VAI DIRETO PRA PRISÃO.

OS MOTORISTAS DO FUTURO
SABEM O DIREITO DO OUTRO RESPEITAR.
NÃO ESTACIONAM NA CALÇADA
PORQUE SABEM QUE ESSE, É O LUGAR DE PEDESTRE ANDAR.

NÃO ABUSAM DA VELOCIDADE
NEM FAZEM ULTRAPASSAGENS INDEVIDAS.
COM O TEMPO ELES APRENDERAM
A DAR MAIS VALOR À VIDA.

NÃO DIRIGEM SEU VEICULO
SOB INFLÊNCIA DE BEBIDA.
POIS SABEM QUE NO PASSADO
MUITOS PERDERAM SUAS VIDAS.

HOJE ELES DIRIGEM
COM MUITA ATENÇAO.
APRENDERAM QUE O TRÂNSITO
É PURA COMUNICAÇÃO.

E VOCÊ MOTORISTA!
CHEGOU A HORA DE SUA ATITUDES MUDAR.
VAMOS VALORIZAR A VIDA
PARA NOSSO TRÂNSITO

UMA LIÇÂO IMPORTÂNTE 
                     Autora: Ledy B. Vieira

OLÁ AMIGUINHOS!
PRESTEM MUITA ATENÇÃO!
ESTÁ CHEGANDO A TURMINHA DO TRÂNSITO
PARA ENSINAR UMA IMPORTANTE LIÇÃO.

É HORA DE APRENDER O QUE É TRÂNSITO?
E COMEÇAR A PRATICAR.
PARA ANDAR COM MAIS SEGURANÇA
E TUMULTO NÃO CAUSAR.

“CONSIDERA-SE TRÂNSITO A UTILIZAÇÃO
DAS VIAS.
POR PESSOAS, VEÍCILOS E ANIMAIS,
ISOLADOS OU EM GRUPO.”
E É PRECISO RESPEITAR.

TRÂNSITAR É SABER CONVIVER.
E CHEGOU A HORA DE CONSCIENTIZAR,
FAMILIA, AMIGOS E VIZINHOS,
QUE NO TRÂNSITO É PRECISO COOPERAR.

FALE PARA O PAPAI QUE AO DIRIGIR,
NÃO DEVE FALAR AO CELULAR.
PORQUE ELE PODE SE DISTRAIR
 E UM GRAVE ACIDENTE CAUSAR.

NÃO DEIXE ELE SE ESQUECER
DE RESPEITAR AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO.
NEM PODE ACENDER CIGARRO
QUANDO ESTIVER NA DIREÇÃO.

LEMBRE SEU PAI QUERIDO
QUE BEBIDA NÃO COMBINA COM DIREÇÃO
PORTA-MALAS DE BÊBADO NÃO TEM DONO.
É PRECISO ATENÇÃO.

NÃO PODE SAIR NAS AVENIDAS,
BEIJANDO OS POSTES QUE ENCONTRAR.
ALÉM DE CAUSAR TRANSTORNO NO TRÂNSITO
NA DELEGACIA ELE PODE PARAR.

AMIGUINHO! NÃO SE ESQUEÇAM!
LUGAR DE PEDESTRE É NA CALÇADA,
A RUA É UM LUGAR PERIGOSO
ELA DEVE SER EVITADA.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Adequações de Recursos Educacionais



Como com qualquer outro aluno, o professor deverá estar atento ao processo de ensino e aprendizagem, para identificar as necessidades peculiares do aluno com deficiência física.

Crianças com lesões cerebrais às vezes apresentam dificuldades nas funções perceptuais, tais como discriminar cor, forma, número, tamanho, natureza e semelhança de objetos. Neste caso, deve-se acrescentar objetivo (s) educacional (is) para esse aluno em particular, com o (s) correspondente (s) conteúdo (s) de estimulação psicomotora.

Crianças que apresentem dificuldades de apreensão de conceitos podem ser auxiliadas nesse processo se o professor planejar o ensino organizando objetos em categorias, enfatizando os aspectos e/ou itens relevantes em um contexto, privilegiando experiências concretas antes de proceder ao estágio abstrato do trato dos símbolos numéricos, por exemplo.

“Auxílios sinestésicos, tais como números para recortar, ou de lixa, que podem ser percebidos pelo tato, podem também ser bons auxiliares do ensino. Pode-se usar cores para fazer sobressair às configurações e auxiliar, assim, a percepção dos objetos e textos”.

Ainda outras recomendações são feitas, no sentido de se analisar os objetivos educacionais e por conseqüência, os conteúdos a serem trabalhados com o aluno, visando sempre lhe favorecer o exercício de participação no debate de ideias e no processo decisório quanto a sua própria vida e à vida da comunidade. Assim, pode ser útil favorecer ao máximo o enriquecimento de sua experiência de vida, através de: “1. integração íntima com a vida da escola 2. Estimulação de interesses e orientação à criatividade nas atividades de recreação 3. Estimulação da iniciativa e da capacidade de liderança do aluno 4. Estimular a experiência da vida na comunidade 5. Estimular a ampla utilização das bibliotecas públicas e da escola” .

No que se refere às atividades de leitura, recomenda-se que esta seja estimulada, respeitada as adequações que se fazem necessárias. A leitura silenciosa, por exemplo, pode se tornar fonte de prazer, estímulo do pensamento criador e via de acesso a ilimitadas oportunidades de experiência pessoal para a criança com grandes dificuldades motoras de comunicação oral.

A criança que tem grandes dificuldades de desenvolver uma comunicação oral funcional pode ser bastante beneficiada por formas alternativas de comunicação social, tais como: por escrito, através do uso de quadros de conversação (cadernos de signos, livros de comunicação, os quais são cadernos ou livros que contêm figuras correspondentes a substantivos, adjetivos, verbos, advérbios mais comumente utilizados na linguagem coloquial do cotidiano), através do uso de caixas de palavras com figuras, de máquinas de escrever, de computador.

“O professor ativo e criador é capaz de encontrar várias maneiras para favorecer o desenvolvimento da coordenação física, à medida que a aprendizagem acadêmica do aluno progrida. Equipamento especial pode também ser pensado, e organizado, com o auxílio de um fisioterapeuta ou de um terapeuta ocupacional”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Alunos com Currículo específico Individual - CEI - Decreto - Lei nº3 de 2008



Que razões determinaram a publicação de normas legais para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais?

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa tendo como finalidade, entre outras, o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos em função das necessidades educativas dos alunos. Sendo um suporte à tomada de decisões para a qualidade das aprendizagens, a avaliação constitui um direito fundamental que deve ser garantido a todos os alunos.

A necessidade de publicação de disposições legais que regulamentassem a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais decorreu da identificação de lacunas nos processos desenvolvidos por alguns agrupamentos de escolas.

Com efeito, ainda que a avaliação destes alunos se encontrasse prevista no Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro, a existência de informação lacunar quanto a procedimentos a observar, originou a adopção de diferentes práticas neste domínio, algumas das quais com consequências lesivas para os alunos.

O Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro, veio regular o processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, clarificando e prestando informação adicional relativa ao processo de avaliação estabelecido no Decreto-Lei nº3/2008 e, deste modo, garantindo o direito de todos os alunos à avaliação.

Em que situações a informação resultante da avaliação sumativa é expressa de forma descritiva, de forma qualitativa e de forma quantitativa?

O direito à igualdade e à diferença traduz-se, quando se trata da inclusão de alunos com necessidades educativas especais, na necessidade de uma clara consciência do que pode e deve ser diferenciado e do que pode e deve ser uniformizado.

diferenciação constitui um mecanismo de equidade e deve ser utilizada relativamente a todas as áreas do acto educativo que contribuem para a qualidade do ensino prestado e que determinam o sucesso educativo dos alunos.

A uniformização deve ocorrer sempre que a diferenciação conduz ao estigma e desde que não interfira com a qualidade da educação e com o sucesso educativo.

A expressão da informação resultante da avaliação insere-se claramente neste segundo domínio, pelo que o Despacho Normativo n.º 6/2010 determina que para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais sejam utilizadas as mesmas formas de expressão que para os restantes alunos.

Assim, a expressão do resultado da avaliação dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3, incluindo aqueles que têm um currículo específico individual, é idêntica à utilizada para os seus pares: no 1º ciclo do ensino básico assume uma forma descritiva em todas as áreas curriculares e nos 2º e 3º ciclos uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas e uma menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem nas áreas curriculares não disciplinares.

A única diferença diz respeito à avaliação das áreas curriculares que integram o currículo específico dos alunos que beneficiam dessa medida educativa e que não fazem parte da estrutura curricular comum, áreas essas avaliadas com as menções qualitativas de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem.

Por “áreas curriculares que não fazem parte da estrutura curricular comum” entendem-se todas aquelas que não obedecem a um programa definido a nível nacional. São áreas com conteúdos programáticos e objectivos desenhados especificamente para um determinado aluno, independentemente do contexto onde são desenvolvidas.

A diferença entre estas áreas curriculares e as disciplinas que compõem o plano curricular de um determinado ano de escolaridade não se prende com a designação que lhes é atribuída (por exemplo Português ou Matemática) nem com os contextos onde são desenvolvidas (por exemplo, com a turma em contexto de sala de aula), mas sim com o facto dos conteúdos e objectivos estabelecidos se afastarem substancialmente dos definidos a nível nacional.
in Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC)

Ana Maria Ferreira
Publicada por Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano 



Fonte:http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com/2010_04_01_archive.html

Aprenda a tirar as medidas da sua cadeira



Aprenda a tirar as medidas da sua cadeira
Christian Matsuy 



É necessário conhecermos nosso corpo muito bem, como ele se comporta após a lesão, seu nível de equilíbrio, se você é para ou tetra, enfim, essas variáveis que você vai medir “mentalmente”. É importante que você teste seus limites, e faça isso várias vezes, em diferentes situações, com a cadeira em movimento, com ela parada, se imaginar em situações de transferência, tudo isso é muitíssimo importante na hora de decidirmos algumas medidas. Caso ainda não tenha essa opinião formada, agora é o momento para começar a exercitar essas percepções. Independente de você comprar uma nova cadeira.

Existem terapeutas especializados em cadeiras, geralmente terapeutas ocupacionais com especialização em adequação postural. Se você nunca passou por uma consulta com um profissional desses, é altamente recomendável que você o faça. Nos grandes centros de rehabilitação, com um pouco de espera, se consegue uma consulta dessas até de graça. Na AACD SP, por exemplo, é feita uma avaliação com uma assistente social que vai dizer o quanto você pagará pela consulta, ou se ela será gratuita. As unidades das rede Sarah também fazem esse serviço. Algumas lojas especializadas fornecem essa consulta grátis caso compre a cadeira com eles.

Bem, passada essa parte mais burocrática da coisa, vamos às medidas da cadeira propriamente dita.



Nos diagramas acima, vemos uma cadeira mobobloco. Segundo a ordem alfabética temos:

A – Largura do assento
B – Profundidade do assento
C – Altura do assento ao chão – dianteira
D – Altura do assento ao chão – traseira
E – Altura do assento ao apoio de pés
F – Altura do encosto
G – Ângulo do encosto
H – Centro de gravidade das rodas traseiras
I – Largura inferior do apoio de pés
J – Cambagem (inclinação da roda traseira)
K – Distância da roda ao quadro
L – Ângulo de inclinação da parte frontal da cadeira

Explicaremos todas as medidas abaixo, porém gostaríamos de salientar que os fabricantes nacionais não utilizam todas as medidas desse gabarito, portanto é sempre recomendado que você utilize a ficha de prescrição fornecida pelo fabricante. Em caso de dúvidas, não hesite em ligar para a fábrica e perguntar. Se você não se sente seguro o suficiente, procure ajuda especializada, afinal você está adquirindo uma cadeira e suponho que vá passar muito tempo sentado nela.

A – Largura do assento
Deve ser medida com a pessoa sentada na cadeira, na região mais larga do seu quadril (abri esse parênteses, pois foi questionado se poderia ser tirada a medida deitado). Leve em conta a sua preferência, mas no geral essa medida deve ser justa, caso você saiba que possa vir a ganhar peso facilmente, calcule essa medida com uma folga, lembrando que essa é a medida que vai influenciar na largura total de sua cadeira, ou seja, quanto mais larga, maiores serão as dificuldades para passar em portas e outros lugares onde costumamos entalar.

B – Profundidade do assento
A profundidade do assento é uma medida que vai depender da sua altura. Ela também influi no modo com que suas pernas ficarão posicionadas: em teoria, assento mais curto tende a deixar as pernas abertas e assento mais profundo tende a deixar as pernas mais juntas, lembrando que isso é teórico e pode não ser uma verdade para todos. A profundidade é importante para uma distribuição de peso mais uniforme sobre a almofada do assento. Se você tem problemas com úlceras de pressão, pense nisso. Leve em conta o seu gosto também.

C – Altura frontal do assento ao chão
Essa medida, o nome já diz tudo né? Acredito que aqui não serão necessárias muitas explicações, porém é importante salientar que essa medida é que vai definir em que altura seus joelhos ficarão, ou seja, ela indica se você vai ter facilidade de entrar embaixo de certas mesas. Pessoas com mais de 1,80m devem ficar atentas a essa medida, e eu sou prova disso, pois já tive uma cadeira que não entrava embaixo da mesa da minha própra casa (confiei no vendedor de cadeiras e me ferrei).

D – Altura traseira do assento ao chão
Assim como a medida acima, ela também é auto-explicativa, mas aqui temos um detalhe importantíssimo: a diferença entre essas duas medidas. É recomendável que exista uma diferença, com a frente mais alta que a traseira, e essa diferença recebe o nome de TILT. com a altura traseira um pouco mais baixa, seu assento terá uma inclinação, que lhe dará estabilidade e equilibrio, pois você ficará mais “encaixado” no assento. Até mesmo algumas cadeiras que não são feitas sob medida têm uma diferença. Mínima, mas têm. É complicado falar em números, pois mais uma vez é preciso saber se a pessoa gosta disso, mas no geral 5cm de tilt é algo que podemos deixar como padrão. Eu, pessoalmente, utilizo 10cm de tilt em minha cadeira. Na hora que alguém freia bruscamente a cadeira, essa medida evita que a força da inércia te jogue pra frente. Uma cadeira com a traseira mais baixa também pode possibilitar que você consiga até colocar a mão no chão e pegar objetos que caíram, o que pode ser muito benéfico.

E – Altura do assento ao apoio de pés
Aqui temos que tomar cuidado e medir muito bem, pois o apoio não deve ficar abaixo do ideal, isso pode até lhe trazer alguma deformidade. E se ficar alto, pode forçar muito devido ao excesso de peso de suas pernas podendo ocasionar incômodos, além do que isso lhe deixará com as pernas mais abertas também.

F – Altura do encosto
É mais do gosto da pessoa. O ideal é que não ultrapasse a altura da sua escápula, deixando seu tronco livre para fazer movimentos de giro e facilitando o toque da cadeira.Verifique se não existe nenhum problema com sua coluna, pois a dor nas costas pode ser devida a um mau acerto de altura ou ângulo de inclinação do encosto. Quanto mais baixo, mais liberdade você terá, até mesmo para a sua função pulmonar. Sua cadeira não é pra ser a “poltrona da vovó” (larga, alta…) , mas um encosto mais alto dá mais suporte. Avalie bem suas condições físicas antes de mudanças radicais e, se puder, escolha uma cadeira com a altura do encosto regulável.

G – Ângulo do encosto
Aqui também não temos muito mistério. Há quem prefira ficar com o tronco mais ereto e quem goste de ficar um pouco reclinado, eu utilizo 92 graus, inclinado levemente para frente. Assim, com o peso das minhas costas, o encosto cede um pouco me deixando na posição que eu gosto. Se você escolher 89 graus, sua cadeira ficará um pouquinho reclinada para trás levando sempre em conta o laceamento do encosto, Ah! se seu encosto for do tipo rígido, não conte com o fator dele lacear.

H – Centro de gravidade / posição das rodas traseiras
Essa medida é muito importante e pouco levada em consideração pela grande maioria devido a falta de conhecimento. De acordo com a posição das suas rodas traseiras, mais à frente ou atrás, a cadeira fica mais fácil de tocar, pois distribue-se melhor o peso. Ela também é responsável por deixar a cadeira mais fácil de empinar, e é preciso cuidado nessa hora pois uma medida errada pode deixar a cadeira muito perigosa e você terá que utilizar rodas antitombo que impedirão que a cadeira vire para trás. Eu acho que empinar é um mal necessário, e a Bianca até já escreveu um post sobre isso. Considerando uma cadeira padrão de 40×40cm de largura e profundidade, para um cadeirante ativo, é recomendado no mínimo 4cm de avanço do centro de gravidade.

I – Largura inferior do apoio de pés
Os fabricantes nacionais não fornecem essa opção, ou seja, a sua cadeira poderá ter essa largura igual a largura do assentou OU com uma diferença de alguns centímetros apenas, o que na minha humilde opinião deixa o apoio de pés muito largo fazendo que nossos pés fiquem devidamente acomodados. Isso evita espasmos, e que seu pé vá para frente em um terreno mais acidentado.

J – Cambagem (inclinação da roda traseira)
É o ângulo de inclinação das rodas traseiras, em cadeiras utilizadas para a prática de esportes é muito comum vermos as rodas inclinadas, pode-se optar por uma pequena inclinação, mas lembramos que isso aumenta a largura total de sua cadeira.

K – Distância da roda ao quadro
Eu nem deveria falar dessa medida aqui, pois desconheço a existência de algum fabricante nacional que utilize essa medida, é basicamente a distância entre a roda traseira e a lateral da cadeira, essa medida também afeta a largura total da cadeira e sempre recomdendamos que ela seja a menor possível. Não estranhe se não encontrar essa medida nos formulários de prescrição, mas a medida que vem padrão é aceitável.

L – Ângulo de inclinação da parte frontal da cadeira
Aqui será definido o modo que desejamos deixar nossas pernas, se você prefere ficar com o joelho completamente dobrado, escolha 85 graus, mas se isso lhe causa algum desconforto você pode abrir mais o ângulo, lembrando que isso deixará o comprimento total de sua cadeira um pouco maior. Os fabricantes nacionais não fazem cadeiras com mais de 85 graus de inclinação.

Toda cadeira nova tem um tempo mínimo para adaptação (principalmente quando se sai de uma com medidas padronizadas para uma personalizada), quando sai sentei na minha primeira cadeira sob medida, achei muito estranho, mas em poucas semanas já estava me entendendo com ela. Acho que o mais importante foi escrito aqui, o guia não está perfeito, mas já ajuda a esclarecer muitas dúvidas. Em breve teremos posts referentes a acessórios e outros opcionais que uma cadeira possa ter.



Fonte:http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com/2010_04_01_archive.html

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

LIVRO X LUDICIDADE



O lúdico não está apenas no ato de brincar, está também no ato de ler, no apropriar-se da literatura como forma natural de descobrimento e compreensão do mundo. Atividades de expressão lúdico-criativas atraem a atenção das crianças e podem se constituir em um mecanismo de potencialização da aprendizagem. Atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento motor e psicomotor das crianças em suas atividades, principalmente em escolas de pequeno porte (Escolas pequenas são alternativa, 2001).
No texto, o leitor tem dois papéis: o papel individual e o papel coletivo. Interagir com o seu personagem e ao mesmo tempo interagir com o grupo.
“Na verdade, a atividade lúdica é uma forma de o indivíduo relacionar-se com a coletividade e consigo mesmo. ” (Amarilha, 1997: 88)
Defende essa autora o prazer e a ludicidade dependem diretamente da compreensão do texto e que ambos podem ser ensinados. Sobre a concepção da figura do livro como brinquedo, acredita-se que esta visão só vem a contribuir na formação de um futuro leitor, Cunha (1997: 29) afirma que:
“O bjetos, sons, movimentos, espaços, cores, figuras, pessoas, tudo pode virar brinquedo através de um processo de interação em que funcionam como alimentos que nutrem a atividade lúdica, enriquecendo-a.”
Amarilha (1997: 27) afirma que as primeiras impressões de mundo da criança são através das imagens e que:
“Ao transformar essas imagens em expressão, pela linguagem verbal, entra na composição literária o elemento prazeroso. Esse componente gerador de prazer advém sobretudo da natureza lúdica da linguagem.”
Outro fator importante da atividade lúdica está no fato de que ela prevalece no tempo, e se houve um significado este será lembrado, assim como a história também ficará marcada na lembrança e vida da criança.


O QUE O LÚDICO PODE OFERECER ÀS CRIANÇAS?


Construir um espaço na escola, onde o lúdico, o jogo e a brincadeira se tornem algo real, é um desfio e um compromisso muito grande, considerando que em nome da educação formal, inibe-se a criatividade, a liberdade, e até mesmo, a inteligência dos alunos, o que os deixa desmotivados para a aprendizagem. Sabe-se através de várias pesquisas e estudos realizados, que o lúdico é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e mental da criança, auxiliando na construção do seu conhecimento e na sua socialização, englobando aspectos cognitivos e afetivos. O lúdico também é um importante instrumento pedagógico, que tem o poder de melhorar a auto estima e aumentar os conhecimentos da criança, quando utilizados com objetivos definidos. O ensino utilizando meios lúdicos, cria um ambiente gratificante e atraente, servindo como estímulo para o desenvolvimento entegral da criança. O ato brincar é tão antigo quanto o homem, na verdade o brincar faz parte da essência do ser humano. Hoje, pelo despreparo, os profissionais da área de educação, deixam este importante recurso de lado, desconhecendo a importância de brincar, ou seja, desconstrói, de certa forma, um grande processo de desenvolvimento.

Durante as brincadeiras, as crianças adquirem iniciativa e autoconfiança, quando lhes é permitido ter autonomia e liberdade. Proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. No que diz respeito à socialização, as crianças exercem a liderança ou passividade, ou seja, desenvolvem a personalidade e o controle da mesma. Também colabora com o exercício da competitividade, pois o vencer é motivo de orgulho e prazer, bem como age diretamente na cooperação do grupo e da participação coletiva. As atividades lúdicas, quando bem administradas, trazem diversos benefícios às crianças.


"A tarefa essencial do professor é despertar a alegriade trabalhar e de conhecer." ( Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo )


Por Helena, Marcela e Natália