Desta forma a educação especial é uma modalidade de ensino que transcorrer todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado e disponibilizam serviços próprios deste atendimento, tal atendimento diferencia-se substancialmente da escolarização, devendo ser oferecido em horário diferente do desta, exatamente para possibilitar que os alunos nela atendidos possam freqüentar as turmas de ensino regular, não podendo o mesmo funcionar como um substitutivo da educação escolar, o atendimento ora mencionado vem complementar ou suplementar a formação dos alunos, com o objetivo de buscar a autonomia na escola e fora dela, visando à melhoria da qualidade das respostas educativas que a escola pode oferecer e naturalmente facilitando o processo da aprendizagem.
Tal atendimento é uma garantia constitucional (artigo 208, III) que serve para ser somada aos direitos das pessoas com deficiência, e não para excluir outras garantias previstas no mesmo artigo da Constituição (FÁVERO, 2004, p. 64-65). Assim sendo, não é aceitável que o atendimento educacional especializado suprima a escolarização no ensino regular, não se podendo aceitar a prática de encaminhamento do aluno que não "consegue aprender" para as salas de recursos ou escolas especiais, a fim de que esta se encarregue do papel das escolas do ensino regular.Dimenstein com sabias palavras nus coloca que: "O papel verdadeiro da escola é ensinar a voar, não cortar as asas".
A freqüência do aluno com deficiência unicamente ao atendimento educacional especializado aludiu na violação do direito fundamental à educação, fato este de extrema gravidade e crueldade. Impedir o seu exercício pleno implica em condenar alguém a viver à margem da sociedade, privando-o do crescimento pessoal que apenas o convívio social, com toda a diversidade que a escola é capaz de oferecer. Roberth Barth (1990) amplia essa idéia afirmando que: "As salas de aulas inclusivaspartem de uma filosofia segundo a qual todas as criançaspodem aprender a fazer parte da vida escolar e comunitária.A diversidade é valorizada; acredita-seque tal diversidadefortaleça a turma e ofereça a todos os seus membros maiores oportunidades para aprendizagem".
A educação especial vem sendo confundida com escolarização especial, a qual ocorre quando a criança freqüenta apenas classe ou escola que recebe só quem tem necessidades educacionais especiais e lá aprende os conteúdos escolares; diferente de escolarização especial, o atendimento especializado vem sendo constantemente descaracterizado, o qual não pode ser utilizado como aula de reforço ou mera repetição dos conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula. O seu objetivo não é repassar o conteúdo ministrado na classe regular, mas sim possibilitar aos alunos com necessidades educacionais especiais o acesso pleno ao conhecimento, oferecendo os instrumentos necessários para que ele desenvolva todas as suas potencialidades, seja no ambiente escolar, seja na vida diária, eliminando-se os empecilhos que os mesmos possam ter para relacionar-se em todos e sentidos.
Ter uma sala de recursos é responde aos objetivos de uma prática educacional inclusiva que organiza serviços para atendimento educacional especializado disponibilizando aos educadores novas ferramentas pedagógicas para a participação efetiva dos alunos, melhorando o aprendizado em classe regular.
Os aprendentes atendidos no de atendimento especializado são aqueles que apresentam alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente. Dentre eles estão os alunos com limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais, os alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros.
O ensinante do atendimento especializado deve atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica, atuar de forma colaborativa com o ensinante da classe comum para a definição de estratégias pedagogias que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; promover as condições de inclusão desses alunos em todas as atividades da escola; orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional; informar a comunidade escolar a cerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão; preparar material específico para o uso dos alunos na sala de recursos; orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular.
Existir uma ampla diversidade de recursos pedagógicos que podem ser utilizados para o trabalho na Sala de Atendimento Especializado ou até na sala de aula regular.Segundo Drouet (1996), "são necessários que a criança tenha algumas capacidades básicas para a aprendizagem...durante o processo de aprender, anomalias de aprendizagem são diagnosticadas" . Anomalidades estas que são augumascaracteristicasde crianças com necessidesdes educacionais especiais e que presisam se trabalhas com mais intencidade os aspectosembaixo relacionados para terem exôdo no acesso aoensino regular, são estes: desenvolvimento da motricidade geral; integração sensório-motora ou sensório-motriz; desenvolvimento da linguage; habilidades conceituais; habilidades sociais ; habilidades perceptivo-motoras, assim como também livros didáticos e paradidáticos impressos em letra ampliada, em Braille, digitais em Libras, livros de histórias virtuais, livros falados; recursos específicos como reglete, punção, soroban, guia de assinatura, material para desenho adaptado, lupa manual, calculadora sonora, caderno de pauta ampliada, mobiliário adaptados e principalmente atividades lúdicas.
Considerando que para Vygotsky (1991) "as brincadeiras são uma grande fonte de desenvolvimento que, como foco de uma lente de aumento, contém todas as tendências do desenvolvimento de forma condensada".Corroborando com a idéia do autor pode-se dizer que os jogos são recursos pedagógicos que contribui para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social,uma vez que através dele a criança aprende a interagir com o outro e a viver em sociedade.
Concluímos essas considerações acreditando que a inclusão é um fator extremamente relevante, viável, positivo, e possível, pois cada um será considerado pelo que é, pelo seu potencial, e principalmente pela sua diferença individual, Tendo em vista que "O principio fundamental da inclusão é a valorização da diversidade. Cada pessoa tem uma contribuição a dar". (DENS, 1998, p.25). Dando-se a grande importância do atendimento educacional especializado, faz-se necessário enfatiza que os Estados formulem políticas para educação especial em que um de seus principais eixos de sustentação, tenha referência obrigatória para o desenvolvimento curricular para os alunos com necessidades educacionais especiais.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/26480/1/SALA-DE-RECURSO-ATENDIMENTO-ESPECIALIZADO-OU-REFORCO-ESCOLAR/pagina1.html#ixzz1EoP4frgC
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