O início do ano letivo é um bom momento para pais e professores ficarem atentos para identificar deficiências visuais nas crianças, muitas vezes confundidas com preguiça ou pouca vontade de estudar. As crianças parecem desligadas, sem atenção, não demonstram interesse e apresentam grande dificuldade em aprender.
Cabe aos pais e professores perceberem comportamentos que evidenciem esses problemas de visão. Os indícios são vários e podem ser percebidos. Em casa, por exemplo, quando a criança chega muito próximo à televisão, sente dores de cabeça constantes, tem que franzir a testa para conseguir ler ou enxergar algo e esfrega os olhos com freqüência. Na escola, demora para copiar as atividades, demonstra falta de atenção ou necessidade de sentar muito perto do quadro-negro.
Uma vez detectado o problema, os pais devem procurar o médico oftalmologista e seguir as orientações e tratamento indicados.Porém, mesmo quando não estão presentes os sintomas acima é recomendável levar o baixinho ao oftalmologista no primeiro, terceiro, quinto e sétimo ano de vida. "Várias patologias comuns em crianças e adolescentes podem ser evitadas com exames preventivos. O período máximo de desenvolvimento visual do ser humano acontece logo nos primeiros anos de vida, por isso quanto antes for diagnosticada qualquer patologia, maior será a chance de se obter um prognóstico bom", explica Andréa Cristina Grubits, médica do Hospital de Olhos de São Paulo.
Para Andréa, assim como as vacinas, os exames oftalmológicos preventivos também são de suma importância. "As crianças são muito suscetíveis à redução da visão por erros refrativos, ou seja, aqueles que exigem o uso de óculos para sua correção. Dentre as patologias oculares que ocorrem na infância, a ambliopia e estrabismo são encontradas com mais freqüência", diz a médica.
FONTE:http://www.hospitaldeolhos.net
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