domingo, 6 de março de 2011

Professor,Palhaço?

                                                        

Calma ai gente...

O palhaço, no bom sentido, pensando-se no profissional professor, seria aquele que torna as aulas leves, atraentes, interessantes. Nas aulas deste professor, não há lugar para o tédio. Não se daria aqui, necessariamente, falta de exigência própria e para com os alunos. Os alunos se sentem bem, se sentem à vontade, apenas isso.
Professor-palhaço, portanto, não implicaria diretamente em nenhum tipo de dificuldade do ponto de vista didático ou ético. Trata-se apenas de um estilo mais divertido. Uma questão de temperamento, de jeito de ser. Há professores mais carrancudos. Há professores mais simpáticos. Há professores mais expansivos. Outros mais introvertidos. Todos podem e devem ministrar aulas proveitosas. Simplesmente é mais “gostoso” assistir às aulas do professor-palhaço.
Alguns modelos “professorais”.
Existe o professor-instrutor, sempre transmitindo orientações, conselhos, respostas prontas. Existe o professor-capataz, que exige presença, distribui tarefas, cobra desempenho, dá suas broncas. Existe o professor-sábio, distante, especialista, profundo conhecedor da sua matéria, cuja última preocupação é saber se alguém quer aprender ou não. Existe o professor-treinador, atento à realidade do aluno, preocupado em tornar o saber apreensível, assimilável, praticável. E existe o professor que eu preferiria chamar de professor-clown, lembrando a definição de Henry Miller: o clown como um poeta em ação.

Obs: Pequeno texo tirado do artigo “Professor-Artista... ou Palhaço?” do professor Doutor Gabriel Perissé, Doutor em Educação pela FEUSP,Professor da Pós-Graduação do Programa de Mestrado em Educação da Uninove
e Coordenador Pedagógico do Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa (Ipep)

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