Na ausência dos sons e das palavras
Você conhece a linguagem dos sinais? Que tal aprender essa peculiar e importante forma de comunicação? Esse é o primeiro e primordial caminho rumo à efetivação de um trabalho de integração de pessoas que possuem deficiências auditivas ao trabalho nas redes públicas educacionais brasileiras. Os professores, coordenadores, orientadores, diretores e funcionários têm que aprender a linguagem dos sinais para que possam criar canais de comunicação efetiva com a pessoa nesse tipo de deficiência e também para estabelecer o contato entre esses estudantes e seus novos colegas de escola.
Sua escola já está recebendo alunos com necessidades especiais? Muitas escolas já recebem esses alunos e ainda não tiveram as adaptações necessárias empreendidas para atender plenamente suas necessidades especiais. Livros em Braile, rampas para cadeiras de rodas, aprendizagem da linguagem dos sinais, carteiras adaptadas e tantos outros pré-requisitos devem ser cobrados das autoridades responsáveis para que se efetive um ambiente onde a aprendizagem dos portadores de necessidades especiais se realize. Criem comissões na escola e se organizem para cobrar as necessárias implementações em favor dessa sua nova e especial clientela...
Os professores têm que ser preparados para trabalhar com essas necessidades, as crianças que freqüentam as escolas devem ser orientadas para esse convívio diferente e especial sem que se criem amarras ou resistências (como por exemplo a piedade em relação aos recém-chegados), as escolas tem que conter equipamentos e adaptações que permitam a esses novos alunos que o seu trabalho e convivência locais sejam seguros e produtivos e, finalmente, os próprios alunos especiais devem saber da nova realidade na qual estão sendo inseridos e das peculiaridades desses espaços.
E na escola, como lidamos com essa deficiência? Falamos tanto em integrar as pessoas que possuem necessidades especiais nas escolas, mas será que sabemos realmente o que significa a surdez ou o mutismo? Como podemos trabalhar de forma efetiva com pessoas que apresentam tais necessidades no ambiente escolar?
Vamos abraçar esta causa? os deficientes auditivos agradecem.
Obs:trechos retirados do artigo de João Luís de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).
"O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente." Zen-Budista
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