sábado, 7 de maio de 2011

Ser mãe é…


As pessoas que observam a vida de uma pessoa com deficiência, percebem que a relação entre eles e suas mães é muito forte. Se os cuidados e afetos já existem nas relações maternas ditas “normais”, estes itens, quando relacionadas às pessoas com deficiência, ganham grandes proporções.
E isso acontece na vida de todas as pessoas com deficiência, salvo algumas exceções que não serão aqui citadas. Até mesmo na vida dos editores do Guia Inclusivo, Luis Daniel e Rodrigo Almeida – no caso, eu. Ambos somos cadeirantes desde o nascimento.
Célia, mãe do Daniel, conta que, desde quando soube que teria um filho com deficiência, só pensava em fazer uma coisa. “Amá-lo, amá-lo e amá-lo. Com esse amor que tudo foi clareando em minha mente e parti para a luta”. Ela afirma que ocorreram muitos momentos de dor e preconceito, como a realização de cirurgias e a rejeição no ambiente escolar, mas que foram recompensados por momentos de felicidade, representados pelo sorriso e carinho.
Maria Eugênia, minha mãe, que tem dois filhos, ressalta que não vê diferença entre um filho sem e com deficiência, a não ser pelo fato do segundo inspirar mais cuidados, porém complementa que ter um filho com deficiência proporciona alguns aprendizados. “Aprendi a valorizar mais a vida, aproveitar da melhor forma tudo o que ela oferece e respeitar as diferenças”.
Aproveitando que no próximo domingo será comemorado o Dia das Mães, através deste singelo texto, retratando um pouco de nossa história, gostaria, em nome de toda a equipe do Guia Inclusivo, de desejar um feliz Dia das Mães a todas as mães, independentemente de possuírem filhos com deficiência ou não, que se dedicam com todo zelo aos seus rebentos e procuram lhes ensinar a serem bons cidadãos, que, acima tudo, saibam conviver com as diferenças.

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