Muito se tem falado acerca do papel do professor (peça essencial do processo ensino/aprendizagem) embora sejam também relevantes os demais funcionários que de forma menos direta também educam. Entretanto, para o bom funcionamento da dinâmica educacional, é preciso levar em conta o papel do aluno, dando a ele lugar de destaque, por poder fazer bons educadores ao momento que desperta nesses o real desejo de ensinar.
Uma boa remuneração ao professor impactaria diretamente na qualidade do ensino (podendo ajudar a tornar a profissão atrativa aos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho e promovendo o desejo de permanência em quem já está inserido no contexto) mas o corpo discente é quem constrói o educador a partir dos desafios em que os coloca e dos estímulos participativos nas aulas, incentivando-os ou não.
Infelizmente é mais comum ver professores desestimulados com a profissão por conta da falta de interesse dos alunos, o que associado a outros fatores acabam por favorecer a não realização do seu trabalho da melhor forma ou até mesmo levam esses profissionais a desistir da carreira.
O aluno é “lubrificação” do processo educativo. Tem a capacidade de criar, transformar ou manter o professor ativo em busca de investigações, formação continuada, aperfeiçoamento da práxis, ampliação da visão enérgica da Escola, recorrendo a novos conhecimentos, habilidades e outros itens que refletem na qualidade da Educação. O triste é que muitas vezes os estudantes optam por promover exatamente o contrário, sem se dar conta de que o aluno carrega consigo a raiz do desejo a ser regada pelo professor e aí reside o dinamismo educacional, vez que é preciso querer aprender, querer ensinar e fazê-los com prazer. Dessa maneira ambos aprendem e ensinam.
Fonte:http://aquitemeducacao.blogspot.com/2010/04/o-aluno-como-agente-ativo-do-processo.html
"O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente." Zen-Budista
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