TDAH Infantil e TDAH Adulto
Em crianças, o TDAH prejudica a vida escolar, relacionamentos e convívio familiar. A distração pode prejudicar muito o desempenho e notas. Crianças com TDAH mais agitadas e impulsivas também tem problemas em fazer e manter amigos. Algumas parecem não escutar o que é dito ou pedido, não seguirem instruções, ficarem cansadas ou irritadas com facilidade.
No TDAH adulto, além de distração e hiperatividade mental, há desorganização, bagunça, esquecimentos, atrasos e adiamento crônico; podem não cumprir compromissos ou deixar atividades pela metade. Após anos, o TDAH rebaixar a estima, aumentando o risco de depressão, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e outros problemas.
Na psiquiatria, o TDAH infantil é considerado o transtorno mental mais comum. As estimativas - prevalência - para TDAH infantil são de 3% a 5%; alguns estimam em até 10%. O TDAH infantil é também mais comum em meninos, embora suspeite-se que muitas meninas desatentas não sejam diagnosticadas, por incomodarem menos. Calcula-se também que pelo menos metade dos casos de TDAH infantil evolua para alguma forma de TDAH adulto.
TDAH | Concentração e Distração
O TDAH é um transtorno de "base orgânica", associado a uma disfunção em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. Quando seu funcionamento está comprometido, ocorrem dificuldades com concentração, memória, hiperatividade e impulsividade, originando os sintomas do TDAH - déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade.
Normalmente, em atividades como estudo, leitura ou outras que exijam concentração, o cérebro aumenta os níveis de ativação, justamente para dar conta das exigências. Nos casos típicos de TDAH, a característica psicofisiológica mais comum é a hipofunção / hipoativação do córtex pré-frontal, na qual uma quantidade significativa de neurônios pulsam mais devagar que o esperado, especialmente quando as circunstâncias exigem maior esforço mental e, portanto, maior ativação.
Imagens funcionais do cérebro mostraram menor ativação das áreas frontais em portadores de TDAH, especialmente ao tentar concentrar ou realizar esforço mental. Estes desequilíbrios estão relacionados à ação de neurotransmissores, que por sua vez determinam os disparos elétricos dos neurônios. Apesar de não haver certeza sobre as causas destas alterações, estudos já apontaram forte correlação entre TDAH, tanto na forma de déficit de atenção quanto de hiperatividade e impulsividade, com hereditariedade.
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