Meninos e meninas tendem a ser alegres e curiosos, em qualquer parte do mundo. Mas, quando as caras feias e brigas se repetem, impedindo a felicidade do jogo de ensinar e aprender, a inocência do riso satisfeito com o mundo, algo está muito errado e preocupante. Nosso futuro encontra-se em situação de vulnerabilidade e risco. À revelia da classe professoral, muitos dos alunos teimam em não aprender e insistem em carnavalizar a aula, outrora sagrada”, ressalta o professor doutor Sérgio Kodato, autor de "O Brasil fugiu da escola.
Com a intenção de sensibilizar o leitor e engajá-lo no ideal que abraçou – a atualização e o aprimoramento do ensino público –, Kodato optou por uma abordagem direta, elencando observações a partir do que ocorre nas salas de aula, onde um número excessivo de alunos recebe educação deficiente, ministrada por professores mal remunerados e, na maior parte das vezes, desmotivados e despreparados para o exercício da profissão. Certo das potencialidades do ser humano – alheias à sua condição étnica ou social –, Kodato retrata, em "O Brasil fugiu da escola", a ausência de diretrizes e práticas voltadas para o seu despertar, ao mesmo tempo em que aponta soluções para revitalizar a vida escolar.
SÉRGIO KODATO - Graduado em Psicologia, mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Professor doutor no campus da USP de Ribeirão Preto (SP), é docente.
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