Imagens são insuficientes para detectar autismo, diz estudo
Autismo e transtorno do espectro do autismo são termos
utilizados para descrever um grupo de doenças complexas do desenvolvimento do
cérebro
da Redação
De acordo com uma coluna publicada na revista Nature, a
utilização de imagens do cérebro não pode detectar um portador de autismo. O
médico do Hospital McLean, Nicholas Lange, pediu maior foco na realização de
grandes estudos de longo prazo, para identificar a base biológica da doença.
"Vários estudos nos últimos dois anos têm afirmado que as varreduras do
cérebro podem diagnosticar o autismo, mas esta afirmação é profundamente falha",
disse Lange, professor de psiquiatria e bioestatística na Harvard Medical
School. As informações dão da Harvard Medical School.
"Para diagnosticar o autismo de forma confiável,
precisamos entender melhor o que dá errado em pessoas com a doença. Até a sua
sólida base biológica ser encontrada, qualquer tentativa de usar imagens do
cérebro para diagnosticar o autismo será inútil", explicou Lange. As
imagens do cérebro, segundo o professor, podem ser usadas para entender melhor
a doença: “os pesquisadores fizeram importantes descobertas relacionadas com o
alargamento do cérebro no início da doença e o papel da serotonina em alguém
com autismo”.
Doença
Autismo e transtorno do espectro do autismo são termos
utilizados para descrever um grupo de doenças complexas do desenvolvimento do
cérebro. Este espectro é caracterizado em diferentes graus: pela dificuldade de
interação social, comunicação verbal e não-verbal, e comportamentos
repetitivos, cujos critérios foram revistos no Manual de nova proposta de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
Fonte:http://saci.org.br/
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